13 de fevereiro de 2013

Estátua - Bandeirante em Taubaté SP
                                                                                           Foto - Ivan Neder


                                                                                                                                                      

Denominam-se bandeirantes os sertanistas do Brasil Colonial, que, a partir do início do século XVI, penetraram nos sertões brasileiros em busca de riquezas minerais, sobretudo a prata, abundante na América espanhola, indígenas para escravização ou extermínio de quilombos.
A maioria dos bandeirantes eram descendentes de primeira e segunda geração de portugueses em São Paulo, sendo os capitães das bandeiras de origens européias variadas, havendo não só descendentes de portugueses, mas também de galegos, castelhanos e cristão-novos, além de alguns casos de parentescos genoveses, bascos, sarracenos, napolitanos e toscanos, entre outros . Compunham minoritariamente as tropas segmentos de índios(escravos e aliados) e caboclos (mestiços de índio com branco) normalmente chegando a no máximo vinte por cento do contingente total e executando as tarefas secundárias da tropa, tal qual a manutenção dos mantimentos e cuidados dos animais de abate.
Informa Afonso d'Escragnolle Taunay, citando uma carta do jesuíta Justo Mancila, que a segunda bandeira, a de Nicolau Barreto, em 1602, foi composta por 270 portugueses, número elevado, considerando que São Paulo tinha poucos habitantes: "No ano de 1602, saiu de São Paulo a buscar e trazer índios, Nicolau Barreto com o pretexto de buscar minas e levou em sua companhia 270 portugueses e três clérigos".
Além do português, os bandeirantes também falavam a língua tupi e, com ela, nomearam vários lugares por onde passaram, denominações estas que, muitas vezes, persistem até hoje.







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